domingo, 23 de novembro de 2008

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Forte Casa Teatro No Festival Internacional do Cairo



O grupo paulistano Forte Casa Teatro foi convidado pela organização do Festival Internacional de Teatro Experimental do Cairo (CIFET, na sigla em inglês) para participar da próxima edição do evento, que vai ocorrer de 10 a 21 de outubro na capital egípcia. O convite é para a apresentação da peça “Alembrar”, escrita e encenada pela trupe, que estreou no ano passado e ficou em cartaz até o início de 2008 no Teatro Denoy de Oliveira, na região central de São Paulo.

“Para essa peça nós fizemos uma pesquisa forte sobre cultura popular brasileira. Ela fala de memórias, tradições e raízes”, disse a diretora do espetáculo, Rebeca Braia. Nele, os atores contam a história de uma cidade fictícia, a Vila Longe, onde os habitantes estão perdendo a memória de suas crença e costumes quando são confrontados com o uma catástrofe natural: o rio próximo invade o povoado.

De acordo com a sinopse da peça, uma antiga lenda dizia que o rio era formado das lágrimas de uma moça pela morte do namorado, transformado em peixe. A história contava que no dia em que o povo perdesse o respeito pelas águas elas invadiriam a cidade. Sem a memória de suas tradições, a população continua com sua rotina, esperando que a catástrofe não ocorra, ou que o socorro chegue de fora.

Apesar dos elementos de cultura popular brasileira, o texto é baseado no romance “O outro pé da sereia”, do escritor moçambicano Mia Couto.

Música é elemento importante do espetáculo
“No festival, a maioria dos grupos serão árabes, que é uma cultura muito forte também. Para nós será muito enriquecedor esse contato”, afirmou Rebeca. “Poderemos enfatizar nossa identidade e ao mesmo tempo abrir uma janela para outros povos”, acrescentou.

Para que isso vire realidade, no entanto, a trupe precisa de apoio. Segundo Rebeca, a organização do evento vai arcar com os custos de estadia e transporte no Egito, mas o grupo procura patrocínio para as passagens (ver contato abaixo).

Além da diretora, devem viajar os quatro atores e atrizes que encenam o espetáculo e dois técnicos. A peça, de acordo com ela, tem muita música. Além da sonoplastia, os atores tocam e cantam no palco. “Não é só um musical, mas tem o canto como um dos elementos”, afirmou.
Montagem fala de raízes e tradições
O grupo, que conta com 10 pessoas, foi formado, de acordo com Rebeca, em 2002. Parte dos integrantes se conheceu durante o curso de Artes Cênicas da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (USP) e já havia feito uma apresentação internacional em Santiago de Compostela, na Espanha. De lá para cá, a trupe encenou seis peças diferentes e agora prepara a sétima.

Foram eles mesmo que buscaram a organização do festival e encaminharam material de divulgação da peça. A resposta com o convite chegou há cerca de três semanas. Segundo Rebeca, o evento vai contar com artistas de 20 países. O festival é anual e ocorre desde 1989. Este ano será a 20ª edição.

site: http://www.anba.com.br/noticia_orientese.kmf?cod=7683947

terça-feira, 10 de junho de 2008

Mais fotos do Encontro Independente do que possa acontecer








O Disfarce do Ovo


Zabandá - Roda de Congo

(todas fotos de Erika Coracini)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Fotos do Encontro Independente do que possa acontecer


Exposição de fotos (foto de Alexandre Krug)


O Disfarce do Ovo (foto de Alexandre Krug)


Confecção do Painel (foto de Erika Coracini)



Show de Luciano Carvalho (foto de Erika Coracini)

domingo, 25 de maio de 2008

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Encontro Independente do que possa acontecer

Vídeo-divulgação: http://www.youtube.com/watch?v=_WsuJglXU3E


"você na cidade, os não-lugares em você e os lugares por aí."



Hoje, 50% do mundo é uma cidade. Em 40 anos, 75% da população mundial estará em cidades. O mundo evolui em cidades, ocupadas por gente, que ocupa não-lugares.



Não-lugares são as vias de acesso, os espaços públicos de rápida circulação e conglomerados neutros, como supermercados, aeroportos, shopping-centers e hotéis. Que se opõem aos lugares, definidos como identitários, relacionais e históricos, ou seja, a sua casa, seu bar preferido ou a praça da rua de trás.



Esse conceito ultrapassa os limites físicos do espaço e descreve uma crescente percepção do mundo atual. Quando em um não-lugar sua relação é feita através de códigos pré-determinados, a memória se perde e a história é um relato contínuo do presente. Neles, sua identidade é um cartão de crédito, um RG ou um bilhete de embarque. Quem o ocupa está prometido à uma individualidade solitária.



Sozinho, porém com a sensação de familiaridade de quem não tem que se expor a uma relação, você se sente confortável. Não há mais surpresas. Porque nessa repetição arquitetônica e social, conhecida e previsível, não é necessário incorporar a vontade do outro.



Será que é só isso que podemos esperar de uma cidade?

Será que entre lugares e não-lugares já esquecemos de olhar como viver?

Talvez seja hora de pensar sobre isso.



Encontro Independente do que Possa Acontecer
"Dos Lugares aos Não-lugares"



Quando? No dia 1 de junho

Onde? No teatro Denoy de Oliveira

Realização: Forte Casa Teatro


Trata-se de um espaço (relacional, físico, histórico e temporal) para integração de projetos artísticos de diversas áreas em um mesmo tema. Exposição de fotos e artes plásticas, simultâneas a apresentações musicais e performances teatrais. Também, serão realizados ateliês e pequenos workshops ao longo do dia. No fim da tarde, uma sessão de curtas, seguida de um show encerram a programação.



O blog:

www.naolugaresemvoce.blogspot.com

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Primeira saída de Rua de 2008





Um dos principais focos de pesquisa do Forte Casa Teatro é a discussão sobre cultura popular: o que é cultura popular, até que ponto ela faz parte de nossas vidas, de nosso cotidiano, e o que seria fazer um teatro popular hoje.
Indo além nessa questão, começamos a nos questionar sobre nossa própria cultura. Será que, nós, paulistanos, do século XXI, temos uma cultura popular? Faz parte também de nós o Bumba-meu-boi, o Jongo, a Capoeira? O candomblé, as procissões, Iemanjá, o Preto Velho? Será que nós, de vida urbana, moderna, trazemos ainda algo destas tradições dentro de nossa própria história pessoal?
Neste ano encaminhamos nosso treinamento para tentar responder a essas questões. Estamos voltando às ruas.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Dia do Teatro tem atos contra Lei Rouanet



Em SP, diante do Teatro Municipal, cerca de 300 pessoas de mais de 30 grupos pedem lei federal de fomento à arte

Rio, Curitiba, Porto Alegre, Campinas, Belo Horizonte e Salvador também tiveram ontem atos pedindo fundo público para incentivar teatro

ADRIANA PAVLOVA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Folha de S.Paulo / Ilustrada - 28 de março de 2008


A Lei Rouanet foi a grande vilã de atos públicos realizados por artistas, grupos e estudantes de teatro ontem, Dia Internacional do Teatro, em cidades como São Paulo, Campinas, Belo Horizonte, Salvador, Porto Alegre, Rio e Curitiba.
Em São Paulo, cerca de 300 pessoas de mais de 30 companhias, como a do Latão e a Vertigem, tomaram as escadarias do Teatro Municipal (e lhe deram um abraço simbólico) para gritar palavras de ordem contra a lei de incentivo à cultura e ouvir a leitura de uma carta propondo a criação de uma lei federal de fomento ao teatro.
"A lei que propomos é baseada em um fundo público. Não depende de renúncia fiscal, muito menos dos departamentos de marketing das grandes empresas, que hoje escolhem quem ganha patrocínio", disse Ney Piacentini, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro.
Em Curitiba, que até domingo sedia o seu 17º Festival de Teatro, o ato reuniu cerca de 150 artistas de vários Estados. Todos os atos foram organizados pelo Redemoinho, movimento que agrega grupos de teatro de todo o país.
A proposta era tornar pública a Carta de Porto Alegre, documento escrito em dezembro passado cujo principal ponto é a criação de uma lei com princípios diferentes da Rouanet.
"A mobilização é para dizer à sociedade que um movimento de teatro tem uma proposta para o Executivo e o Legislativo", disse Piacentini, que é um dos articuladores do movimento.

Representante do governo, Celso Frateschi, presidente da Funarte, reconhece que a Lei Rouanet não é eficiente, mas diz que também não é inútil. "Sem ela, o movimento de teatro teria parado. Agora é hora de uma reflexão profunda sobre sistemas de financiamento. Temos que pensar numa política geral, e não em ações que resolvam os problemas dos grupos mais mobilizados. Precisamos de uma reforma radical."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Reestréia de Alembrar


Nova temporada de Alembrar será às quintas e sextas às 20h30, com um preço promocional de R$10,00. Não deixe de assistir!

Alembrar
direção Rebeca Braia
Com Erika Coracini, Magê Blanques, Natália Grisi e Wilson Mandri
Quando:
de 06 de março a 16 de maio
quintas e sextas às 20h30
(exceto feriados e dia 14 de março, sexta-feira)

Onde:
Teatro Denoy de Oliveira
Rua Rui Barbosa, 323 - Bela Vista
info: 32897475

Quanto:
R$ 10,00 (inteira)
R$ 5,00 (para estudantes, aposentados e classe teatral)

Última chance para ver e rever `Fim de Partida´


DIA 16 DE FEVEREIRO REESTRÉIA

"FIM DE PARTIDA"
de Samuel Beckett
Com Teatro Moira
Direção René Piazentin

Quando:
De 16 de Fevereiro a 15 de Março
Somente aos sábados
às 21 horas

Onde:
Teatro Denoy de Oliveira
Rua Rui Barbosa, 323 - Bela Vista
Fone: 3289-7475

Quanto:
20,00 inteira
10,00 meia